Estamos juntos, na LUTA CONTRA A MORTALIDADE MATERNA
Todo dia 28 de maio e dia Nacional de Redução da Morte Materna.
Todo dia é Dia
Todo dia é dia de lutar pela Igualdade de Direitos
A nossa Mobilição é AGORA
Policlínica Rodolpho Rocco
Noventa por cento das mortes de mulheres grávidas
poderiam ser evitadas com atendimento adequado. O dado do Fundo de População das Nações
Unidas (UNFPA) é o mote para a mobilização
pelos direitos das mulheres e pela redução da morte materna, todo dia 28 de
maio. A campanha mundial tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para o tema
e chamar a atenção para a importância de investir mais e melhor no enfrentamento
da mortalidade materna. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o termo
“morte materna” define a morte de uma mulher durante a gestação,
independentemente de sua duração, ou até 42 dias após o seu término, em virtude
de qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez.
Diante deste quadro, nos últimos anos,
a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) vem promovendo
esforços para reduzir a mortalidade materna, por meio da Estratégia Saúde da
Família. Dentre as principais ações estão o incremento e a qualificação dos
processos de investigação e análise dos óbitos em mulheres em idade fértil; a
qualificação do atendimento pré-natal e o rastreio com diagnóstico precoce da
sífilis na gestação; e o programa Cegonha Carioca.
E, para marcar o Dia Nacional de Redução da
Morte Materna, lembrado nesta quarta-feira, 28, a SMS-Rio
promove a mobilização Filhos precisam de mãe – parto
e nascimento são momentos de celebração da vida. O objetivo é ampliar a conscientização sobre o tema e incentivar
a promoção de ações efetivas para o enfrentamento do problema, sensibilizando o
profissional de saúde sobre a importância de seu envolvimento nestas ações.
Mortalidade materna desafia Objetivos
de Desenvolvimento do Milênio
As ações para promoção e proteção da
saúde da mulher não estão sendo desenvolvidas de forma efetiva, em todo o
mundo. A conclusão é da Organização das Nações Unidas (ONU), que no início de
maio divulgou os resultados da pesquisa Estimativas das Tendências de
Mortalidade Materna 1990-2013. O estudo aponta que o índice
global de morte materna foi reduzido em 45% entre 1990 e 2013. No entanto, a
ONU alerta que isso não é suficiente: segundo a entidade, a maioria dos países
não conseguirá cumprir a quinta meta dos Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio, que estabelece a redução deste tipo de morte em 75%, até 2015.
O relatório chama atenção para um
problema grave: em todo o mundo, cerca de 800 mulheres morrem diariamente
devido a complicações na gravidez ou no parto. Para a ONU, esta realidade é
resultado do pouco investimento e comprometimento de governos e organismos
internacionais com o enfrentamento do problema.
“Intervenções relativamente simples e
bem conhecidas , como os serviços de obstetrícia e de prevenção e resposta da
violência de gênero, podem fazer uma enorme diferença se forem ampliadas e articuladas
com investimentos em inovações, especialmente na área de contraceptivos”,
declarou a diretora executiva adjunta do UNFPA, Kate Gilmore, durante a
divulgação do relatório.
Diante deste quadro, o UNFPA recomenda
que os sistemas nacionais de saúde sejam fortalecidos com instalações de
qualidade e pessoal capacitado e que equipamentos e medicamentos estejam
acessíveis a todas as mulheres. Além disso, a educação integral em sexualidade
e os serviços de saúde sexual e reprodutiva devem ser disponibilizados para
jovens.
Fonte:Site da Secretaria Municipal da Saúde
Postado por Lidia de Jesus